Recusar o amor, a identidade e o corpo pode se tornar um projeto de existência singular? No romance "A cidade, o inquisidor e os ordinários", pretendo refletir sobre a relação entre crença e política a partir do ponto de vista do homem ordinário: aquele que transita sem reconhecimento nem glória pelo espaço físico e simbólico da cidade. Este blog foi criado para dar visibilidade ao processo de produção da obra, que foi selecionada pela Bolsa Funarte de Criação Literária.
domingo, 27 de março de 2011
Apresentação do projeto
Pleitear não ter amor, não ter identidade e não ter corpo pode ser compreendido como um projeto político pessoal, que caracteriza um modo ordinário de viver, desamparado de qualquer tipo de poder institucional? No que crêem aqueles que o empreendem? Que palavra enunciam aqueles que fazem da negação, da indeterminação e da perda seu projeto de existência?
São essas as questões centrais do romance "A cidade, o inquisidor e os ordinários", que escrevo agora. Nele pretendo refletir sobre a relação entre crença e política a partir do ponto de vista do que aqui denomino o homem ordinário: aquele que transita sem fama nem reconhecimento nem glória pelo espaço físico e simbólico da cidade.
Embora de natureza ficcional, a obra literária que proponho contará com uma metodologia original de produção, baseando-se na observação e na reunião de depoimentos de moradores de Belo Horizonte, convidados especialmente a abordar sua relação com a cidade, com a experiência política e com a crença, com o intuito de estreitar a relação entre o campo da criação literária e a dinâmica da vida social.
Esta obra foi selecionada pela Bolsa Funarte de Criação Literária. Conta com o apoio do Ministério da Cultura e da Fundação Nacional de Artes.
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